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Brazilian Journal of Allergy and Immunology (BJAI)

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Avaliação da resposta clínica dos pacientes com imunodeficiência comum variável submetidos à vacinação com antígenos proteicos e polissacarídicos

Clinical evaluation of patients with common variable immunodeficiency before and after immunization with polysaccharide and protein antigens

Ana Karolina B.B. Marinho1; Maíra Pedreschi2; Andrea Cohon3; Jorge Kalil3; Myrthes T. Barros3; Cristina M. Kokron3

Braz J Allergy Immunol. 2013;1(1):56-64

Resumo PDF Português

OBJETIVO: Avaliar a resposta clínica a imunizaçao com antígenos proteicos e polissacarídicos após administraçao de vacinas de antígenos específicos (Pneumococo e Influenza H2N3 e H1N1) em pacientes com imunodeficiência comum variável (ICV) acompanhados no ambulatório de Imunodeficiências Primáriasdo Serviço de Imunologia Clínica e Alergia, Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de Sao Paulo (HC-FMUSP).
MÉTODOS: Os pacientes foram diagnosticados segundo critérios da OMS, PAGID e ESID. Os pacientes foram vacinados contra Influenza H2N3, Influenza H1N1 e Pneumococo. A avaliaçao clínica foi realizada a partir de um escore clínico no qual os parâmetros considerados foram: pneumonias, sinusites, otite média aguda, infecçoes de vias aéreas superiores virais (IVAS), amigdalite, diarreia, bronquiectasias, hospitalizaçoes, uso de antibiótico terapêutico, uso de antibiótico profilático, sepse e meningite. Avaliaçao do escore clínico foi realizada durante o ano que precedeu a vacinaçao e um ano após a administraçao das vacinas.
RESULTADOS: Participaram do estudo 45 pacientes (51% mulheres), com idade entre 20 a 78 anos (média 36,3 anos). Observamos mediana de 7 anos de retardo no diagnóstico dos pacientes com ICV. IVAS, pneumonias e sinusites foram as manifestaçoes infecciosas mais frequentes em mulheres (80%, 78% e 55% respectivamente). IVAS, sinusites e pneumonias foram os achados mais frequentes em homens (78%, 65% e 35% respectivamente). Houve reduçao significativa do escore clínico em relaçao ao número de sinusites e IVAS após a administraçao das vacinas (p < 0,001).
CONCLUSOES: Observamos reduçao do número de infecçoes, especialmente sinusites e IVAS no ano posterior à vacinaçao. Esta observaçao reforça o benefício da vacinaçao e sugere modificaçao na orientaçao quanto às indicaçoes de vacinas nos pacientes com ICV.

Descritores: Imunodeficiência comum variável, vacinas, infecçoes.

Estaria o polimorfismo 55MM da PON1 associado &agrave; maior gravidade da doen&ccedil;a em pacientes com imunodefici&ecirc;ncia comum vari&aacute;vel?

Would the PON1-55MM polymorphism be associated to higher disease severity in patients with Common Variable Immunodeficiency?

Bruno Carnevale Sini1,2; Sérgio Paulo Bydlowski3,4; Débora Levy5; Cristina M. Kokron3; Luciana M. F. Maselli6; Andrea Cohon3; Ana Karolina Barreto de Oliveira7; Jorge Kalil3; Myrthes A. M. T. Barros3

Braz J Allergy Immunol. 2014;2(1):35-43

Resumo PDF Português

OBJETIVO: Investigar a presença dos polimorfismos Q192R e L55M no gene da Paraoxonase1 (PON1) em pacientes com imunodeficiência comum variável (ICV) e sua relaçao com morbidade e gravidade da doença.
MÉTODOS: Pacientes com ICV e controles saudáveis foram genotipados para os polimorfismos L55M da PON1 e avaliados em relaçao à atividade arilesterase. No grupo de pacientes foram analisados parâmetros de morbidade e gravidade da doença.
RESULTADOS: O genótipo 55MM e o alelo 55M foram mais frequentes no grupo ICV em relaçao ao grupo controle. Pacientes com o genótipo 55MM apresentaram menor atividade de PON1, associada a maior morbidade da doença representada pela maior frequência de infecçoes de vias aéreas e taxa de internaçoes. Por outro lado, a análise dos alelos demonstrou que a menor morbidade foi associada à presença do alelo 55L, que também apresentou relaçao com menor frequência de hiperplasia nodular linfoide (p = 0,007) e linfonodomegalia (p = 0,003) e menor ocorrência de óbitos (p = 0,039). Nao foi observada relaçao entre a presença de alelos ou genótipos do polimorfismo PON1 Q192R e a maioria dos parâmetros avaliados neste estudo.
CONCLUSOES: Este constitui o primeiro relato da maior frequência do polimorfismo 55MM da PON1 em pacientes com ICV. Nossos resultados sugerem que o alelo 55L pode estar associado a um melhor prognóstico. Por outro lado, os resultados sao sugestivos de que a presença do genótipo 55MM pode ser preditiva de maior morbidade e mortalidade em pacientes com ICV.

Descritores: Paraoxonase, paraoxonase 1, atividade arilesterase, morbidade, mortalidade, imunodeficiência comum variável.

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